Na manhã desta sexta-feira (26 de janeiro de 2024), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgou os resultados do inquérito sobre a trágica morte da menina de 12 anos no bairro Bela Vitória, em Belo Horizonte,na Capital do Estado. A conclusão é estarrecedora: a vítima foi estuprada e asfixiada até a morte pelo agressor, de 25 anos. Os detalhes macabros revelam uma crueldade sem limites.
O crime e suas reviravoltas
De acordo com os laudos periciais, o homem agiu com a intenção de estuprar a menina desde o início, quando a convenceu a ir até sua casa. Durante o estupro, ele forçou o tórax da vítima até que ela ficasse sem ar. Para encobrir o crime, simulou prestar socorro e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas a verdade veio à tona.
A Justiça mineira determinou a prisão preventiva do agressor, que já havia sido flagrado por câmeras de segurança deixando a adolescente desacordada no local. Além disso, os investigadores descartaram a possibilidade de homicídio culposo, reforçando a intenção criminosa.
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Perfil do agressor
A PCMG revelou que o homem tem uma preferência por meninas menores de idade, o que configura um crime. Ele se mostrou frio e articulado, mas não se enquadra como pedófilo. Essa não foi a primeira vez: em 2021, ele também foi indiciado por estupro de vulnerável, após uma relação sexual consensual com outra menor de 14 anos.
Triste desfecho
As imagens do circuito de monitoramento mostram o momento em que o agressor e a menina entram em uma casa. Horas depois, ele a coloca desacordada nos braços, encerrando sua vida de forma brutal. Populares encontraram o corpo e acionaram o SAMU, mas já era tarde. O Cemitério da Saudade agora guarda os restos dessa jovem vítima, lembrada como “meiga, simpática e muito infantil” antes do abuso.
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