Um jovem de 25 anos, suspeito de ter assassinado a menina Ana Luiza Silva Gomes, de 12 anos, em Belo Horizonte, na Capital de Minas Gerais, fez uma grave denúncia nesta quinta-feira (18 de janeiro de 2024). Ele afirmou que foi torturado por detentos e policiais penais no Ceresp Gameleira, onde teria ficado preso após ser flagrado pelo crime. No entanto, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp/MG) desmentiu a versão do suspeito e informou que ele nunca esteve nessa unidade prisional.
A denúncia foi feita durante a audiência de custódia que determinou a prisão preventiva do suspeito. Ele disse à juíza que sofreu agressões físicas e psicológicas de outros presos, com a conivência dos policiais penais, que teriam permitido que ele fosse espancado e ameaçado. A juíza ordenou que o suspeito fosse submetido a exames de corpo de delito para verificar se houve tortura ou outros maus-tratos.
Segundo a rádio Itatiaia, a Sejusp/MG esclareceu que o suspeito está e sempre esteve preso no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, desde que foi capturado pelo homicídio da menina. Segundo a secretaria, o jovem está em uma cela isolada por questões de segurança e não há registro de qualquer situação violenta envolvendo ele na José Martinho Drumond. Ainda assim, a secretaria disse que, como medida de precaução, o detento será levado para exame de corpo de delito.
Entenda o caso:
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O suspeito é acusado de ter matado a menina Ana Luiza Silva Gomes, de 12 anos, no último sábado (13 de janeiro de 2024), em Belo Horizonte. Ele teria atraído a vítima para um terreno baldio, onde a estrangulou e a esfaqueou. O corpo da menina foi encontrado por moradores da região, que acionaram a polícia. O suspeito foi preso em flagrante e confessou o crime. Ele disse que não conhecia a menina e que agiu por impulso. A motivação do crime ainda é investigada.
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