Em uma visita realizada na terça-feira (30 de janeiro de 2024), o presidente da Câmara de Itabirito, Anderson Martins, e os membros da Comissão de Indústria, Comércio e Mineração da Câmara, avaliaram a estrutura de contenção a jusante (ECJ) da Vale, localizada em São Gonçalo do Bação, distrito de Itabirito.
A visita teve como objetivo verificar as medidas de segurança implementadas pela Prefeitura de Itabirito e pela Defesa Civil. A cidade de Itabirito, na Região Central de Minas Gerais, que estaria na rota da lama em caso de rompimento das barragens em Ouro Preto, está protegida pelo muro de contenção.
Os vereadores destacaram a solidez da estrutura e desmentiram rumores sobre a condição do muro. A construção, que começou em maio de 2019 e terminou em junho de 2021, envolveu dois anos de trabalho contínuo e um pico de 3 mil trabalhadores.
Núbio Gomes, engenheiro eletricista da Vale, reforçou a robustez da estrutura, projetada para suportar rompimentos simultâneos das barragens. Em caso de rompimento, a lama chegaria até cerca de 5 metros abaixo da crista do muro.
As barragens Forquilha I, Forquilha II e Grupo estão no nível 2 de emergência, enquanto a barragem Forquilha III está no nível 3. A barragem Forquilha IV teve seu nível de emergência encerrado. O local conta com sirenes, placas indicativas de rota de fuga e equipe de socorristas 24 horas.
A comissão e o presidente da Câmara de Itabirito enfatizaram a importância da visita para esclarecer a população sobre a segurança da região. A equipe da Vale foi convidada para uma futura sessão na Câmara de Itabirito para fornecer mais informações à população.
