Quem exagera na bebida alcoólica pode sofrer com a ressaca, um conjunto de sintomas que inclui dor de cabeça, náusea, vômito, fadiga e falta de concentração. A ressaca é causada por diversos fatores, como a desidratação, a inflamação, as alterações hormonais e as toxinas que o álcool produz no organismo. A intensidade da ressaca depende de quanto e como cada pessoa bebe, além do seu estado de saúde e qualidade do sono.
Para evitar ou amenizar a ressaca, a médica Denise Priolli, coordenadora do curso de Medicina da Faculdade Pitágoras, recomenda algumas medidas simples:
“Beber bastante água, descansar e comer alimentos leves são as melhores formas de curar a ressaca. Se necessário, usar medicamentos prescritos por um médico para aliviar as dores de cabeça ou o desconforto gástrico. Mas o mais importante é repensar o consumo de álcool e não exceder os limites, evitando novas ressacas”, aconselha.
A médica alerta que os medicamentos vendidos sem receita médica podem ser perigosos se usados sem orientação médica:
“Cada paciente tem seu histórico de saúde e pode ter reações adversas a certos medicamentos. Por isso, não se deve usar remédios por indicação de amigos ou conhecidos que tenham sintomas parecidos”, explica.
Ela também ressalta que a prevenção da ressaca é essencial para evitar os danos que o álcool pode causar à saúde:
“O álcool é um fator de risco para o câncer, pois pode danificar o DNA das células, alterar o metabolismo hormonal, facilitar a entrada de agentes cancerígenos e provocar má nutrição. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o álcool está associado a vários tipos de câncer, como o de boca, esôfago, fígado, mama e cólon. Por isso, é preciso ter consciência e moderação ao consumir bebidas alcoólicas”, conclui.
