Zema consegue aprovar aumento de ICMS para produtos supérfluos

Por Redação Agito Mais

Projeto de lei do governador Zema que aumenta o ICMS para itens como cosméticos, smartphones e bebidas alcoólicas passa em primeiro turno na Assembleia Legislativa. Foto da Assembleia.
Projeto de lei do governador Zema que aumenta o ICMS para itens como cosméticos, smartphones e bebidas alcoólicas passa em primeiro turno na Assembleia Legislativa. Foto = reprodução Elizabete Guimarães/ALMG.
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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, conseguiu aprovar, em primeiro turno, o seu projeto de lei que aumenta em dois pontos percentuais a alíquota do ICMS para produtos considerados “supérfluos” pelo seu governo. A votação aconteceu nesta terça-feira, 26 de setembro de 2023, em sessão plenária na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O projeto teve 33 votos a favor e 23 votos contra dos deputados estaduais.

O texto aprovado é o mesmo que foi apresentado pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) na segunda-feira, 25 de setembro de 2023. O parecer da comissão fez duas alterações ao projeto original: a primeira tira a ração animal da lista de bens supérfluos e, a segunda, determina um prazo para a cobrança do imposto adicional, que vai até o dia 31 de dezembro de 2026, último dia do mandato de Zema.

As demais emendas sugeridas ao projeto de lei foram rejeitadas pelos parlamentares.

O projeto de lei visa restabelecer uma cobrança extra de dois pontos percentuais sobre uma série de produtos que, pela norma tributária do estado, são considerados “supérfluos”. Entre eles estão:

  1. armas e munições, dentre outros
  2. bebidas alcoólicas
  3. cigarros
  4. cosméticos
  5. produtos de higiene pessoal
  6. refrigerantes

Essa cobrança extra estava em vigor até 31 de dezembro de 2022, mas não foi renovada pela Assembleia a tempo de valer para este ano. Dessa forma, desde o dia 1º de janeiro de 2023, a alíquota caiu os dois pontos percentuais para todos os itens supérfluos.

Com a aprovação em primeiro turno, o texto, agora, volta para a FFO, onde será analisado em segundo turno pelos deputados integrantes daquela comissão. Em seguida, ele será levado para votação definitiva, novamente em plenário.

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