Tio é preso por estuprar sobrinha autista e outras duas menores em MG

Por Redação Agito Mais

Polícia Civil prende homem de 45 anos em Vespasiano e descobre mais duas vítimas na família.
Polícia Civil prende homem de 45 anos em Vespasiano e descobre mais duas vítimas na família. Imagem meramente ilustrativa. Foto = reprodução Reprodução/Freepik.
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Um homem de 45 anos foi preso pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) em Vespasiano, Região Metropolitana de Belo Horizonte, suspeito de estuprar a própria sobrinha de 12 anos, que tem suspeita de Transtorno do Espectro Autista (TEA), durante três anos. Após a prisão, outras duas meninas da família, também de 12 anos, denunciaram que foram abusadas pelo tio.

O pai da primeira vítima procurou a polícia em 15 de janeiro deste ano, depois de perceber que a filha estava deprimida, chorosa e sem ânimo. A menina só revelou os abusos à madrasta, em uma conversa sobre maternidade, e à psicóloga, com quem faz tratamento. Ela contou que o tio a tocava de forma indevida e que ele agia normalmente fora dos momentos de violência.

A delegada Nicole Perim, responsável pelo caso, disse que o suspeito não ameaçava a vítima e que ele era:

“Aparentemente normal e, como a grande maioria dos abusadores de crianças, fora de qualquer suspeita”.

Ela afirmou que as investigações continuam para apurar se há mais vítimas na família ou na vizinhança.

Na tarde de terça-feira (23 de janeiro de 2024), depois da prisão do suspeito, duas novas vítimas procuraram a delegacia. Uma delas é ex-concunhada do investigado e disse que ele a importunou sexualmente. A outra é filha dela e também relatou que foi abusada pelo tio.

O suspeito foi levado ao sistema prisional e está à disposição da Justiça. Ele pode responder por estupro de vulnerável, crime que prevê pena de até 15 anos de prisão.

Estupro de vulnerável: o que é e qual a pena? Qualquer ato libidinoso praticado contra uma pessoa menor de 14 anos é considerado estupro de vulnerável no Brasil. A classificação ocorre independentemente da duração do ato ou da sua superficialidade. A pena para o crime, previsto no artigo 217-A do Código Penal Brasileiro, pode chegar a 15 anos de prisão.

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