Um caso alarmante ocorreu na Escola Estadual Coronel Elpídio Alves Ferreira, localizada em Salto da Divisa, no Vale do Jequitinhonha de Minas Gerais. Um estudante de 17 anos, cuja identidade permanece anônima, provocou um incêndio e atacou um colega e duas funcionárias da escola.
O estudante estava sentado em um corredor da escola quando se dirigiu a uma sala vazia. Ele retirou um frasco de plástico contendo álcool de sua mochila, jogou o líquido em uma cortina e ateou fogo com um isqueiro. Em seguida, armado com duas facas que também estavam em sua mochila, ele atacou as vítimas presentes em outra sala.
As vítimas incluem um aluno de 16 anos, que sofreu escoriações no pescoço, e duas funcionárias, uma das quais sofreu um corte profundo nas costas e precisou de quatro pontos para fechar a ferida. A outra funcionária sofreu ferimentos superficiais nas costas.
Após os ataques, o estudante começou a se autolesionar até ser contido pelo diretor da escola. No hospital, uma psicóloga que atendeu o jovem percebeu nele sinais de esquizofrenia. O estudante admitiu que se sentia sozinho e que seu plano era matar alguém e depois tirar a própria vida.
O estudante, que anteriormente residia em Belo Horizonte, na Capital do Estado, e tocava violino em uma igreja local, havia se mudado para Salto da Divisa com sua família há três meses. Segundo seu pai, o jovem sempre foi reservado e frequentemente reclamava da falta de emprego, se sentindo inútil.
Apesar da gravidade dos ataques, nenhuma das vítimas corre risco de morte. Todas foram medicadas e liberadas após receberem atendimento médico. O estudante também recebeu atendimento médico, foi medicado com calmantes e recebeu pontos nos locais onde se feriu. Ele apresentava um quadro de perturbação mental, segundo o médico que o atendeu.
Infelizmente o caso serve como um lembrete da importância da saúde mental e do bem-estar dos estudantes, bem como da necessidade de medidas de segurança adequadas nas escolas.
