Suspeito de queimar jovem de 21 anos viva havia prometido mudar a vida dela

Por Redação Agito Mais

Layze, de 21 anos, foi torturada, esfaqueada e incendiada por causa de uma dívida de drogas..
Layze, de 21 anos, foi torturada, esfaqueada e incendiada por causa de uma dívida de drogas. Foto = reprodução redes sociais.
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Segundo informações da rádio Itatiaia, a mãe de Layze Stephanie Gonzaga Ramalho da Silva, 21 anos, contou que a filha foi queimada viva por causa de uma dívida de drogas. O namorado da jovem, que se apresentou como natural do Mato Grosso do Sul, foi preso nesta segunda-feira (20 de fevereiro de 2024), suspeito de envolvimento no crime. Outra mulher também foi detida pela Polícia Militar (PM).

Segundo a mãe, o namorado ficou de quinta-feira a domingo de Carnaval na casa da família, no bairro Pindorama, em Belo Horizonte,na Capital do Estado. Ele prometeu mudar a vida de Layze e tirá-la das drogas. Mas, na véspera do Carnaval, eles saíram e voltaram com problemas. O homem estava nervoso e tomou o celular da jovem.

A polícia informou que o namorado, de 34 anos, tem passagens por tráfico internacional de drogas. Ele confessou que entregou Layze a traficantes do bairro Pindorama, que cobravam uma dívida de R$ 30 mil. A jovem foi sequestrada e mantida em cárcere privado desde o domingo (11) de Carnaval.

Na noite dessa segunda-feira (19 de fevereiro), Layze foi encontrada em chamas por um caminhoneiro em um trecho da BR-040, em Pedro Leopoldo, na Grande BH. Ela teve 90% do corpo queimado e morreu ao dar entrada no Hospital João XXIII. Além das queimaduras, ela sofreu pelo menos sete facadas em todo o corpo.

A mãe de Layze disse que quer Justiça e que nunca aceitou droga dentro da sua casa. Ela afirmou que tentou tirar a filha das drogas, mas não conseguiu. Ela também revelou que está prestes a perder o marido, que está doente.

A polícia chegou até os suspeitos depois de rastrear a chave PIX usada para o pagamento da dívida. O homem e a mulher foram encontrados em um carro alugado no bairro Jardim Leblon, em BH. A mulher negou participação no crime e disse que apenas emprestou a chave PIX. O homem estava com três identidades falsas e não teve o nome confirmado.

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