Mariana Mg = Segundo a Agência Brasil, 8 anos após o trágico rompimento da barragem da mineradora Samarco em Mariana, região central de Minas Gerais, o Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) lançou a campanha “Revida Mariana”, que visa dar visibilidade às histórias pessoais das vítimas da catástrofe e clamar por justiça. No dia 5 de novembro de 2015, uma avalanche de rejeitos devastou comunidades e municípios, deixando um rastro de destruição e perda de vidas.
Histórias de sobrevivência e perda
Os relatos emocionantes das vítimas revelam a experiência pessoal de sobreviventes, como Priscila Izabel, que lutou para proteger sua sobrinha Emanuele, uma das 19 pessoas que perderam a vida na tragédia. Além disso, Priscila enfrentou a dor de um aborto após o desastre.
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Luta por justiça e reparação
A campanha “Revida Mariana” busca dar voz às vítimas e cobrar por justiça. O MAB reuniu depoimentos de moradores das diversas cidades afetadas, como Carlos Arlindo de Bento Rodrigues, que perdeu sua casa em minutos. Michele de Fátima, uma quilombola, ressalta a interrupção de práticas culturais, como a faiscação, devido à tragédia.
Reparações e desafios contínuos
Após o desastre, um acordo foi firmado em 2016 entre o governo federal, os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo, a Samarco e as acionistas Vale e BHP Billiton para reparar os danos causados. No entanto, quase oito anos depois, o processo enfrenta desafios, incluindo a insatisfação dos atingidos e ações judiciais. As obras de reconstrução ainda não foram concluídas, e há disputas sobre o processo indenizatório.
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Luta nos tribunais internacionais
Diante do descontentamento com a situação no Brasil, milhares de vítimas buscam reparação nos tribunais do Reino Unido, processando a BHP Billiton, que tem sede em Londres. Recentemente, a inclusão da Vale como ré passou a ser discutida no processo. As audiências que avaliarão a responsabilidade das mineradoras estão marcadas para outubro de 2024.
A Fundação Renova, responsável pela gestão de programas de reparação, não se pronunciou sobre a campanha do MAB, enquanto a Samarco reafirmou seu compromisso com a reparação integral dos danos causados. A luta das vítimas continua, com a esperança de que a justiça prevaleça, seja no Brasil ou nos tribunais internacionais.
Uma resposta
E muita injustiça meu paizinho tinha a casa dele lá ele amava morar lá por ser perto da natureza ele amava, por pouco n aconteceu o pior com ele, depois da tragédia mandarão ele pra cidade Mariana que eu via que ele não estava satisfeito porque ele sempre gostou da natureza morar em roça em lugar calmo onde podia buscar lenha pescar e isso tudo tirarão dele quando a barragem se rompeu ele estava pescando, vai fazer 1 ano que meu pai se foi e ele não pode ver a casa dele pronta e não pode desfrutar das coisas dele isso tudo foi tirado dele, e muita crueldade,meu coração dói tanto ao lembra q ele n viu sua casa no novo bento ficar pronta ele estava tão feliz ele pediu a casa do jeitinho q era a outra com fogão de lenha q ele amava mais agora ele não está aqui pra ver e muito triste.