Influenciador digital é preso por venda de rifas ilegais e golpes financeiros em MG

Por Redação Agito Mais

Ele vendia um “robô” que prometia lucros no mercado de opções binárias, mas era uma fraude.
Ele vendia um “robô” que prometia lucros no mercado de opções binárias, mas era uma fraude. Foto - reprodução Marcus Pena/TV Integração
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Um influenciador digital de 27 anos, que tem cerca de 500 mil seguidores nas redes sociais, foi preso na manhã desta terça-feira (16 de janeiro de 2024) em Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira, durante a Operação “Aracnídeo” da Polícia Civil de Minas Gerais. Ele é suspeito de envolvimento em rifas ilegais, falsidade ideológica e crime contra as relações de consumo. A identidade dele não foi divulgada.

Segundo a polícia, o influenciador oferecia aos seus seguidores um suposto “robô” que faria operações econômicas no mercado de opções binárias, que são apostas na variação de preços de ativos como ações, moedas e commodities. O problema é que ele não tinha nenhuma autorização ou regulamentação legal para isso.

O influenciador cobrava R$ 1 mil pelo “robô” e dizia que ele copiaria as operações em uma plataforma de negociações de opções binárias. Mas a polícia descobriu que essa plataforma era hospedada em um paraíso fiscal no Caribe, onde há muitas reclamações de calote contra a suposta corretora.

Além disso, o influenciador também é investigado por lavagem de dinheiro e por enganar as pessoas que compraram seus cursos. Ele ostentava uma vida de luxo nas redes sociais, mas foi preso e teve dois carros de luxo apreendidos.

Segundo informações do site G1, a operação desta terça-feira é um desdobramento da Operação “Provérbios 16:18”, que prendeu outro influenciador, Wesley Alves, e mais seis pessoas em dezembro do ano passado, por um esquema de lavagem de dinheiro com rifas on-line de veículos de luxo. O nome da operação se refere ao versículo bíblico que diz que “vaidade e orgulho precedem a queda”. O grupo é acusado de sorteio ilegal, organização criminosa, lavagem de dinheiro e sonegação de impostos. Eles teriam movimentado cerca de R$ 3,5 milhões e tiveram carros de luxo e uma moto aquática apreendidos.

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