Lobo-guará fêmea é morta a tiros em estrada rural de Conselheiro Lafaiete

Por Redação Agito Mais

Crime ambiental choca ciclistas que encontraram o animal agonizando no chão. Foto do animal morto.
Crime ambiental choca ciclistas que encontraram o animal agonizando no chão. Foto = reprodução Correio de Minas.
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Na manhã desta quarta-feira (15 de novembro de 2023), um grupo de ciclistas que percorria uma estrada na comunidade rural de São Gonçalo, em Conselheiro Lafaiete, na região Central de Minas Gerais, se deparou com uma cena de crueldade: uma lobo-guará fêmea morta com um ferimento na perna, possivelmente causado por um tiro. O animal não apresentava sinais de atropelamento e estava deitado no chão, sob o sol forte.

Segundo informações do portal Correio de Minas, um dos ciclistas, que preferiu não se identificar, enviou imagens da morte covarde do lobo-guará para a nossa reportagem e denunciou o crime ambiental. Ele disse que ficou assustado com a situação e que pediu ajuda às autoridades competentes:

“Eu assustei com o animal morto e até pensei que estivesse dormindo. Quando cheguei mais perto vi que ele foi morto de forma cruel com um tiro em uma das patas. As autoridades deveriam investigar este crime ambiental com punição severa aos autores. Isso é uma atrocidade com um animal indefeso e arisco”, desabafou.

O lobo-guará é o maior canídeo da América do Sul e um símbolo do Cerrado. Ele é um animal solitário, onívoro e importante dispersor de sementes. Segundo a Wikipédia1, ele não é considerado em perigo de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), mas todos os países em que ele ocorre o classificam em algum grau de ameaça. A destruição do seu habitat, os atropelamentos, a caça e as doenças transmitidas por cães domésticos são as principais ameaças à sua sobrevivência.

A Polícia Militar Ambiental e o Instituto Estadual de Florestas (IEF) foram acionados para apurar o caso e tentar identificar os responsáveis pelo crime. A pena para quem mata animais silvestres pode variar de seis meses a um ano de prisão, além de multa. Quem tiver informações que possam ajudar na investigação pode entrar em contato com os órgãos ambientais pelos telefones (31) 3769-2900 (Polícia Militar Ambiental) ou (31) 3763-5630 (IEF).

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