Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, uma cidade já conhecida por sua rica tapeçaria cultural, acaba de ganhar mais um motivo de orgulho: o painel em azulejaria “Cachoeira do Campo”. Criado pela renomada artista Andrea Vilela e trazido à vida pela equipe da Oficina Saramenha Artes e Ofícios, este painel é uma homenagem viva às tradições e à identidade única do distrito de Cachoeira do Campo.
O prefeito Angelo Oswaldo expressou sua gratidão a todos os envolvidos no projeto, convidando a comunidade a apreciar a nova adição ao patrimônio cultural da cidade:
“Este painel não é apenas uma obra de arte; é um convite para explorar e celebrar nossa herança,” disse ele.
O painel, situado no coração do distrito, é um mosaico de histórias locais. As figuras centrais, uma mulher oferecendo jabuticaba e um ferreiro habilidoso, são emolduradas por símbolos que remetem ao legado português, incluindo um tributo ao artista Aleijadinho. Os monumentos arquitetônicos, as bandas musicais e as cenas da vida rural são capturados em azulejos, cada um narrando um capítulo da vida de Cachoeira do Campo.
A técnica de azulejaria, uma arte herdada de Portugal e aperfeiçoada em Ouro Preto, foi meticulosamente aplicada por Leandro Santiago, Marcos Meira e Rachel Samara, sob a orientação dos mestres Telmo Pereira, Teresa Lima e José Luís da Silva. O resultado é um espetáculo em azul e branco que não só embeleza a cidade mas também serve como um lembrete constante das raízes que definem a comunidade.
Com o painel “Cachoeira do Campo”, Ouro Preto celebra 25 anos de resgate da Cerâmica Saramenha, marcando o início de uma nova era na azulejaria brasileira, onde cada azulejo é uma janela para a alma de Cachoeira do Campo.
