Após 3 anos, mulher mantida em cárcere privado é libertada após denúncia

Segundo a PM, ela era proibida de sair de casa e de ter qualquer tipo de contato com a família ou amigos.

Por Redação Agito Mais

Após 3 anos, mulher mantida em cárcere privado é libertada após denúncia. Foto ilustrativa.
Mulher é mantida em cárcere privado por 3 anos. Foto – reprodução Internet
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Ouro Preto Mg = Neste último domingo, 11 de junho, uma mulher, de 31 anos, foi resgatada por policiais após ser mantida em cárcere privado por três anos.

O caso foi no distrito de Santa Rita de Ouro Preto, em Ouro Preto, e segundo a Polícia Militar (PM), ela era proibida de sair de casa e de ter qualquer tipo de contato com a família ou amigos.

Os militares foram até o local após receberem a denúncia de cárcere privado, ao chegarem, perceberam que a vítima evitava falar sobre o caso e, ao ser questionada de forma reservada sobre o cárcere, ela apenas acenou com a cabeça. Em seguida, confessou ter muito medo do marido, foi onde a polícia o prendeu.

O marido, André Geraldo Gomes, de 46 anos, foi preso na casa em que morava com a vítima e a filha de quatro anos.

Não é a primeira vez que o homem se mete em problemas, no dia 1º de janeiro de 2018, ele foi denunciado por agredir verbalmente e ameaçar a cunhada com uma faca durante um almoço de família, em que o filho dele, de 15 anos, também estava. O adolescente chegou a ficar ferido após ser atingido por estilhaços de vidros durante a confusão. Na época, ele negou ter cometido o crime.

A vítima relatou aos militares, no momento em que foi libertada, que se mudou de São Paulo para Minas Gerais em meados de 2020, quando a filha do casal tinha seis meses de idade. Desde então, a mulher era proibida de sair de casa, ter telefone celular, trabalhar e manter qualquer tipo de contato com a família e amigos.

André saía para trabalhar às 7h, retornava às 16h, deixando mulher e filha trancadas dentro de casa durante todo esse período. Ela era ameaçada de morte caso tentasse sair da casa.

A mulher era beneficiária do Bolsa Família, mas o suspeito ficava o tempo todo com o cartão e controlava o dinheiro. E relatou ainda que o homem a xingava diariamente durante as agressões.

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