Policia Civil conclui que jovem foi morta queimada viva por namorado na BR-040

Por Redação Agito Mais

Polícia Civil revela que suspeito mentiu sobre dívidas da vítima com o tráfico e que ele pode ter feito outras vítimas.
Polícia Civil revela que suspeito mentiu sobre dívidas da vítima com o tráfico e que ele pode ter feito outras vítimas. Foto = reprodução redes sociais.
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A Polícia Civil de Minas Gerais anunciou nesta segunda-feira (4 de março de 2024) que o namorado de Layze Stephanie, de 21 anos, foi o responsável pelo sequestro, tortura e assassinato da jovem, que foi encontrada com o corpo em chamas às margens da BR-040 em Pedro Leopoldo, Grande BH, no mês passado. A investigação mostrou que ele se aproximou dela para se beneficiar financeiramente e que ele tinha dívidas com o tráfico de drogas, e não ela.

De acordo com o delegado Adriano Soares, o suspeito conheceu Layze em janeiro e logo começou a investigar a situação financeira dela e da família. Ele descobriu que ela não tinha envolvimento com a criminalidade e nem passagens pela polícia. Então, ele inventou que ela devia dinheiro a traficantes locais e que ele estava sendo cobrado por isso. Ele tentou convencer a família a pagar as supostas dívidas.

O suspeito sequestrou Layze na quarta-feira de Carnaval, dia 14 de fevereiro deste ano, e a levou para um sítio em Pedro Leopoldo. Lá, ele a agrediu e a ameaçou, obrigando-a a ligar para a família. Ele pediu R$ 90 mil e depois R$ 30 mil, mas a família não tinha condições de pagar. Então, ele decidiu matá-la.

O crime O suspeito perfurou Layze duas vezes e depois colocou fogo no corpo dela. Mas ela ainda estava viva e conseguiu fugir para a BR-040, onde foi socorrida por um caminhoneiro. Ela foi levada ao Hospital João XXIII, mas morreu com 90% do corpo queimado. Ela ainda conseguiu contar um pouco do que aconteceu.

Outras possíveis vítimas Na época do crime, a Polícia Militar (PM) localizou o suspeito por meio da chave PIX que ele usou para receber o pagamento da família. Ele estava com uma mulher em um carro no bairro Jardim Leblon, em BH. Ele apresentou vários nomes falsos e tinha passagens em outros estados e até no Paraguai.

A polícia acredita que ele tenha feito outras vítimas, pois ele se relacionava com mulheres para se aproveitar financeiramente delas, comprando veículos e abrindo empresas em seus nomes. Esses relacionamentos terminavam de forma violenta.

Layze era mãe de dois filhos, de 3 e 5 anos, e morava no bairro Pindorama, em BH.

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