Traficantes da Serra queriam vingar morte de motorista de app Leone Lucas

Por Redação Agito Mais

Quatro suspeitos confessaram o crime e três se entregaram à polícia por medo de serem executados.
Quatro suspeitos confessaram o crime e três se entregaram à polícia por medo de serem executados. Foto = reprodução Estado de Minas/redes sociais.
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O motorista de aplicativo Leone Lucas dos Santos, 22 anos, foi brutalmente assassinado por quatro criminosos que pegaram uma corrida com ele de Belo Horizonte, Capital do Estado, para Itabirito, na Região Central de Minas Gerais. O corpo dele foi encontrado no rio Itabirito, oito dias depois do desaparecimento.

Segundo a informações da Polícia Civil e a rádio Itatiaia revelaram que o crime causou revolta entre os traficantes do Aglomerado da Serra, onde Leone morava. Eles foram atrás dos assassinos em Itabirito e fizeram um acordo com os traficantes locais para matá-los.

Três dos quatro suspeitos, com idades entre 25, 29 e 31 anos, se entregaram à delegacia de Itabirito, com medo de serem mortos. Eles confessaram o crime e disseram que enforcaram Leone com uma camisa e jogaram o corpo dele de uma ponte. O carro dele foi abandonado no bairro Marzagão, com pneus furados e para-choque arrancado.

O delegado Alexandre Fonseca, responsável pela delegacia de Desaparecidos, disse que eles estavam ameaçados de morte pelos traficantes da Serra e que havia provas substanciais contra eles. A Justiça converteu em preventiva a prisão dos três. O outro suspeito, um menor de 16 anos, está sob segredo de Justiça.

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Leone era muito querido na comunidade e não tinha envolvimento com o crime. O irmão dele, Leonel Alves Pereira, disse que ele era um jovem batalhador, que trabalhava como motorista de aplicativo há quatro anos, depois de sair da Assprom (Associação Profissionalizante do Menor). Ele disse que Leone não tinha maldade e que era um adolescente comum.

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