Traficante é preso com cocaína, maconha e loló da “Barbie” em Minas Gerais

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Hugo Avelino

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Um homem de 29 anos foi preso por tráfico de drogas nesse domingo (18 de fevereiro de 2024), em Itaú de Minas, no Sul de Minas. Ele vendia cocaína, maconha e loló em uma casa no bairro Universitário. Um homem de 27 anos, usuário de drogas e cliente do traficante, também foi preso.

Segundo a Polícia Militar, uma denúncia anônima informou que o homem de 29 anos comercializava as drogas na residência. Os militares montaram uma campana e observaram a intensa movimentação de pessoas no local, que chegavam, chamavam no portão, entregavam dinheiro e recebiam produtos.

O homem de 27 anos, que já era conhecido por ser usuário de drogas, foi abordado após sair da casa. Com ele, foram encontradas duas porções de maconha e uma de cocaína. Ele confessou que pagou R$ 60 pelas drogas, sendo R$ 50 pela cocaína e R$ 10 pela maconha.

Os militares entraram na casa e encontraram o homem de 29 anos, que tentou fugir, mas foi contido. No imóvel, foram apreendidas oito porções de maconha em diferentes tamanhos, uma balança de precisão, R$ 336 em dinheiro e sete vidros de loló, alguns adesivados com a sombra da “Barbie”.

Os dois homens foram presos em flagrante e encaminhados para a delegacia. Eles vão responder por tráfico de drogas e associação para o tráfico.

A diferença entre tráfico e porte de drogas é um tema polêmico na segurança pública. A Lei de Drogas não estipula uma quantidade máxima para consumo pessoal e uma quantidade mínima para o tráfico. A distinção depende de vários fatores, como a natureza e a quantidade da substância, o local e as condições da ação, as circunstâncias sociais e pessoais, a conduta e os antecedentes do agente. O uso ou consumo de drogas não prevê detenção, mas medidas educativas e de prevenção. Já o tráfico de drogas é um crime com pena de 5 a 15 anos de prisão. A falta de clareza dos limites entre uso e tráfico pode gerar injustiças e discriminações, conforme apontam especialistas. Por isso, há uma discussão sobre a descriminalização do consumo de drogas, que ainda não foi julgada pelo Supremo Tribunal Federal.

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