Setembro amarelo: alerta para a depressão em crianças e adolescentes

Profissionais de saúde destacam sinais e necessidade de intervenção precoce.

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Hugo Avelino

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Mundo = A campanha Setembro Amarelo, com o lema “Se precisar, peça ajuda!”, concentra-se na depressão entre crianças e adolescentes. Os especialistas advertem sobre sinais importantes, como a mudança de comportamento, isolamento social, problemas de sono e apetite.

Sinais de alerta

A psicóloga Sandra Vieira enfatiza que o retraimento social, comumente acompanhado por silêncio e isolamento, é um indício crítico de depressão em crianças e adolescentes. Esse comportamento pode prejudicar relações e a socialização.

Especificamente na adolescência, o isolamento é comum, mas a intensidade deve ser monitorada. Se o isolamento prejudicar as relações sociais, pode ser um sinal de depressão.

Outros sintomas

Problemas de sono e apetite também são indicadores relevantes. Tanto crianças quanto adolescentes podem enfrentar insônia ou hipersonia, bem como perda de peso significativa devido à falta de apetite.

Além disso, queixas somáticas, como dores de estômago e cabeça, tonturas e náuseas, também são comuns, mesmo sendo sintomas físicos relacionados à depressão.

Consequências significativas

A depressão na infância e adolescência pode resultar em prejuízos significativos na vida, afetando a socialização, personalidade, vida familiar e desempenho escolar. Pode até evoluir para transtornos mais graves, como transtorno bipolar ou depressão com sintomas psicóticos.

O risco de ação suicida é preocupante em crianças e adolescentes deprimidos, que podem manifestar irritabilidade e agressividade em vez de tristeza.

Tratamento essencial

O tratamento da depressão em crianças e adolescentes envolve avaliação médica para determinar a necessidade de medicamentos e psicoterapia. A abordagem da terapia cognitivo-comportamental é altamente recomendada.

O envolvimento dos pais é essencial, pois esses jovens muitas vezes não têm a maturidade para gerenciar sua condição sozinhos. O apoio da família, incluindo a participação na terapia, é fundamental para o progresso e recuperação desses casos.

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