Na noite desta última segunda-feira (3 de fevereiro de 2025), por volta das 18h, a Polícia Militar de Itabirito, na região central de Minas Gerais, realizava uma operação no bairro Padre Adelmo para cumprir uma denúncia relacionada ao paradeiro de um traficante de drogas com mandado de prisão em aberto.
A viatura da PM, diligenciou até o local da denúncia. Ao desembarcarem da viatura e posicionarem-se em frente à casa do suspeito, um cão da raça pitbull avançou na direção do policial, que se viu em risco iminente. Para se proteger, o militar efetuou dois disparos na direção do cão, que retornou para a residência de sua tutora após os tiros.
Os policiais fizeram contato com a tutora do animal, que saiu da sua residência. O serviço de controle de animais de Itabirito foi acionado e solicitou que o cão fosse levado à sua sede na zona rural de Córrego do Bação, mas informaram não ter meios para fazer o transporte. A viatura deu apoio no socorro, levando o cão ao local apontado, acompanhada pela tutora do animal.
A perícia foi acionada, porém o delegado dispensou a perícia no local. A tutora relatou que estava dentro de sua residência quando ouviu os disparos e que sua cachorra, embora da raça pitbull e de aparência perigosa, é dócil. Ela explicou que, por descuido, o portão foi deixado aberto por seu sobrinho de 9 anos.
A tutora foi conduzida ao ponto de registro de REDS para formalização e assinatura do TCO devido à prática de infração penal de menor potencial ofensivo, capitulada no art. 31 da LCP, Decreto-Lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941. Segundo informações da PM, durante o incidente, os militares foram desacatados pelo irmão da tutora, que fugiu a pé pelas ruas do bairro e não foi localizado.
A tutora não foi presa em flagrante, pois assumiu o compromisso de comparecer ao Juizado Especial Criminal em Itabirito, para buscar orientação junto à secretaria.