Thaís Martins da Silva, de 31 anos, moradora de Itabirito, está desesperada para recuperar seus dois filhos, Lucas Henrique Martins Maia, de 8 anos, e Laís Emanuelle Martins Maia, de 5 anos. As crianças foram levadas pelas avós paterna e materna no dia 15 de setembro de 2023 e não foram mais devolvidas.
Thaís tem a guarda compartilhada das crianças, mas a residência fixa é com ela. Ela conta que foi casada por cinco anos com um homem agressivo e que se separou após descobrir uma suposta traição dele com sua própria mãe. Ela diz que foi obrigada a se casar pelos pais, que não aceitavam o fim do relacionamento. Ela afirma que vem lutando sozinha para criar os filhos há seis anos e que vive sendo perseguida pelo ex-marido e família. Ela tem medida protetiva contra o ex-marido e contra o pai dela.
No dia 15 de setembro, as avós dos seus filhos, identificadas pelas iniciais ARS e CMS, vieram buscá-los para passar o final de semana com o pai, mas ele não os devolveu até hoje. Thaís diz que no dia 18 de setembro, entrou com uma ação de busca e apreensão na Justiça e que a juíza foi favorável ao retorno dos seus filhos para ela e diz que já foram expedidos quatro mandados, mas que em três tentativas de cumprimento, a avó paterna e o genitor não atenderam o portão. E em uma vez, a avó paterna atendeu, mas as crianças não foram encontradas e ela não quis informar o paradeiro delas.
Thaís juntamente com sua advogada já foram três vezes à delegacia especializada, ao conselho tutelar de Contagem na região Metropolitana de Belo Horizonte e Itabirito, na região Central de Minas, mas que eles informam que somente o judiciário pode ajudá-la. Ela diz que está há 39 dias sem notícias dos seus filhos, que não sabe se eles estão vivos, se estão bem e diz que não estão frequentando a escola desde que as avós os buscaram na sua casa.
A mãe está preocupada e com medo do que pode estar acontecendo com seus filhos, pois sabe que tragédias envolvendo ex-casais e filhos acontecem com frequência. Ela diz que não quer ser só mais uma estatística. Thaís diz que precisa muito da ajuda da mídia para divulgar o seu caso e pressionar as autoridades, ela quer e precisa dos seus filhos de volta.
Segundo a Thaís, a família paterna e materna das crianças estão alegando falsamente que ela torturou os filhos para justificar a retenção deles e afirma que isso é mentira e que ela tem todas as provas que não podem ser divulgadas pois estão em sigilo da justiça de que foi o ex-marido quem torturou o filho mais velho, o que levou à suspensão das visitas dele por um mês pela Justiça. Thaís afirma que essa situação constrangedora só está acontecendo devido à vingança deles contra ela, pelo fato de quererem atingi-la com os filhos, devido à justiça já ter afastado o genitor do convívio com as crianças.
A mãe desesperada faz um apelo às escolas da região de Contagem, onde suspeita que as crianças possam estar matriculadas indevidamente sem documentação. Ela pede que as escolas tenham honestidade e dignidade de acionar o conselho tutelar imediatamente se receberem essas duas crianças dos nomes Lucas Henrique Martins Maia e Laís Emanuelle Martins Maia.