Mundo = A campanha Setembro Amarelo, com o lema “Se precisar, peça ajuda!”, concentra-se na depressão entre crianças e adolescentes. Os especialistas advertem sobre sinais importantes, como a mudança de comportamento, isolamento social, problemas de sono e apetite.
Sinais de alerta
A psicóloga Sandra Vieira enfatiza que o retraimento social, comumente acompanhado por silêncio e isolamento, é um indício crítico de depressão em crianças e adolescentes. Esse comportamento pode prejudicar relações e a socialização.
Especificamente na adolescência, o isolamento é comum, mas a intensidade deve ser monitorada. Se o isolamento prejudicar as relações sociais, pode ser um sinal de depressão.
Outros sintomas
Problemas de sono e apetite também são indicadores relevantes. Tanto crianças quanto adolescentes podem enfrentar insônia ou hipersonia, bem como perda de peso significativa devido à falta de apetite.
Além disso, queixas somáticas, como dores de estômago e cabeça, tonturas e náuseas, também são comuns, mesmo sendo sintomas físicos relacionados à depressão.
Consequências significativas
A depressão na infância e adolescência pode resultar em prejuízos significativos na vida, afetando a socialização, personalidade, vida familiar e desempenho escolar. Pode até evoluir para transtornos mais graves, como transtorno bipolar ou depressão com sintomas psicóticos.
O risco de ação suicida é preocupante em crianças e adolescentes deprimidos, que podem manifestar irritabilidade e agressividade em vez de tristeza.
Tratamento essencial
O tratamento da depressão em crianças e adolescentes envolve avaliação médica para determinar a necessidade de medicamentos e psicoterapia. A abordagem da terapia cognitivo-comportamental é altamente recomendada.
O envolvimento dos pais é essencial, pois esses jovens muitas vezes não têm a maturidade para gerenciar sua condição sozinhos. O apoio da família, incluindo a participação na terapia, é fundamental para o progresso e recuperação desses casos.