Invasão e perseguição na república ”Saia Justa” de Ouro Preto

Estudantes afirmam que o problema começou no início de janeiro.

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Ouro Preto Mg = No último sábado (4), a república feminina Saia Justa localizada no bairro Vila Aparecida, fez uma nota afirmando ameaças, perseguições e invasão de sua casa. As moradoras e estudantes da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), pontuaram que os problemas começaram em janeiro e tem piorado nos últimos dias.

Nos acontecimentos homens sozinhos ou em dupla, forçam a porta das casas, batem nas janelas, tocam a campainha e até pedem para entrar nas repúblicas.

O relato na rede social da república, mostra que os primeiros episódios da perseguição foram no início da volta do recesso do ano letivo.

Veja nota emitida:

Nós da República Saia Justa estamos com sérios riscos a nossa segurança desde o final do mês de janeiro, mas na última quinta-feira a situação agravou-se e invadiram nossa propriedade e nos ameaçaram.
Os episódios de tentativa de acesso à nossa casa ocorreram no final de janeiro, assim que voltamos do recesso do período letivo. Eram dois homens ou até mesmo um grande grupo deles reunidos na rua da nossa casa, sendo todos eles usuários de drogas e ex-presos por crimes como roubo, invasão e até mesmo estupro. Forçavam nossas janelas, batiam nelas para ver se tinham alguém em casa, tocavam a campainha e pediam pra entrar à todo custo, só deixavam de pedir caso algum homem estivesse presente conosco.
O primeiro episódio mais grave ocorreu no dia 14 de fevereiro, quando houve a primeira tentativa de invasão e acionamos a polícia, que apareceu 30 minutos depois no local e falaram que buscariam pelos homens que descrevemos. Dois dias depois, um deles colocou a cabeça na janela do nosso quarto e dias depois seguiu duas de nós na rua.
Já nessa última quinta-feira, decidimos enfrentá-los enquanto tentavam outra vez invadir a propriedade, o que enfureceu e encorajou-os a invadir nossa casa pelo portão que dá acesso ao quintal e consequentemente à casa. Conseguimos nos trancar antes deles conseguirem entrar pela porta lateral da cozinha, chamamos a polícia e as repúblicas masculinas da Vila Aparecida e durante o registro de ocorrência, eles reapareceram e apanharam muito na nossa porta.
No dia seguinte, passaram gritando na rua nos ameaçando e hoje, sábado dia quatro, nos rodeou no mercado Estrela da Barra.

A situação é grave e estamos precisando de uma casa longe desse bairro, pois esses criminosos já marcaram nosso rosto e estão nos ameaçando sempre que possível.

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