O município de Ouro Preto, na região central de Minas Gerais, registrou um marco histórico: no dia 4 de setembro, a Vale inaugurou a mina Capanema em solenidade que contou com a presença do governador Romeu Zema e outras autoridades.
Segundo informações divulgadas pelo portal especializado Brasil Mineral, a reativação da unidade representa um novo ciclo para a mineradora no Estado, com investimentos de R$ 67 bilhões previstos até 2030. Os recursos têm como foco processos mais seguros, sustentáveis e inovadores, redução no uso de barragens, diminuição de emissões de carbono e fortalecimento da mineração circular.
A mina Capanema, paralisada há 22 anos, recebeu R$ 5,2 bilhões em modernização. A operação será feita em umidade natural, sem uso de água e sem geração de rejeitos, eliminando a necessidade de barragens. O empreendimento vai adicionar cerca de 15 milhões de toneladas por ano à produção da Vale, contando com 800 empregados e tecnologia de ponta, como caminhões autônomos.
De acordo com a empresa, as obras duraram cinco anos, envolveram mais de 40 empresas e geraram até 6 mil postos de trabalho no pico das atividades, priorizando mão de obra local. A operação está integrada a outras minas da região, buscando otimizar processos e reduzir impactos ambientais.
Além da mina, a Vale anunciou um amplo programa de investimentos em Minas Gerais, incluindo modernização dos complexos operacionais, fortalecimento da gestão de estruturas geotécnicas e iniciativas de descarbonização na cadeia do aço. Projetos como o reaproveitamento de rejeitos em Itabirito e a produção de Areia Sustentável exemplificam a aposta da mineradora na mineração circular.
Com 63 mil empregados diretos e indiretos, a Vale representa 3,5% do PIB mineiro. Entre 2020 e 2024, também destinou R$ 370 milhões a mais de 300 projetos culturais em Minas Gerais, além de proteger 73 mil hectares de áreas verdes no Estado.
O Agito Mais seguirá acompanhando os desdobramentos desse projeto e trará informações atualizadas aos seus leitores e internautas.

