O calendário brasileiro reserva, no dia 25 de julho, uma data especial para homenagear uma das profissões mais fundamentais para a memória, a identidade e a imaginação do nosso povo: o escritor. Apesar de lermos e admirarmos escritores em diversos momentos da vida seja na escola, na universidade ou no lazer adulto, pouco sabemos sobre suas trajetórias, desafios e contribuições.
Sobre o Dia Nacional do Escritor
A data foi instituída em 1960, pelo então ministro da Educação e Cultura, Pedro Paulo Penido, em homenagem ao I Festival do Escritor Brasileiro, organizado pela União Brasileira de Escritores (UBE). Desde então, o 25 de julho é marcado por ações que valorizam a literatura nacional e seus protagonistas.
Ao longo do país, escolas, bibliotecas, academias e instituições públicas realizam eventos para celebrar a escrita brasileira. Trata-se de um momento oportuno para refletir sobre os desafios enfrentados pelos escritores desde a produção, passando pela divulgação de suas obras, até as questões legais que envolvem o direito autoral.
É também uma chance de resgatar autores esquecidos, divulgar novos talentos e incentivar a leitura de obras nacionais um gesto de resistência cultural em tempos em que a arte, muitas vezes, é negligenciada.
Escritores Itabiritenses e sua importância para a cultura local
Em Itabirito, região central de Minas Gerais, a literatura pulsa com força própria. O município já conta com mais de 25 autores publicados, atuando em diversos gêneros poesia, crônica, romance, historiografia, literatura infantil e muito mais.
A cidade também sedia anualmente sua Feira do Livro, evento que celebra e visibiliza o papel do escritor na vida cultural da comunidade. No entanto, os profissionais da escrita ainda lutam por mais espaços, incentivo e reconhecimento.
Em entrevista exclusiva ao Agito Mais, o autor itabiritense Zé Roberto compartilhou:
“A literatura e a escrita são, de certa forma, uma maneira de resistir e reexistir. É fazer da palavra, por meio de nossas inspirações, uma expressão de arte, e levar o nosso trabalho a tantas pessoas. Não é fácil, nos dias de hoje, ser escritor, mas é um dom que temos e precisamos retransmitir a quem precisa do saber. Num país tão cheio de cultura, mas tão carente, a escrita precisa alcançar as pessoas com plenitude.”
Já o escritor mineiro Giovani Luiz Varela reforçou a dimensão humana da escrita:
“Neste dia, celebramos a paixão e a dedicação que nos movem como escritores a criar. Apesar da tecnologia avançada, a escrita ainda é uma arte essencialmente humana, desde os primórdios. Ela nos emociona, nos inspira e nos transforma até hoje. A todos nós escritores, eu digo: não desistamos. Vamos criar, sonhar e compartilhar nossas histórias com o mundo. É nelas que reside a verdadeira essência da humanidade.”

											