Conheça “Bonita”: peça da UFMG sobre Maria Bonita e Lampião com entrada franca

A peça, dirigida por Adriana Chaves, será exibida na Funarte/MG, de 29 de janeiro a 09 de fevereiro, com entrada franca.

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Peça encenada pela turma de formandos 2025 da UFMG na Funarte/MG. Foto = divulgação.
Peça encenada pela turma de formandos 2025 da UFMG na Funarte/MG. Foto = divulgação.

O Teatro Universitário da UFMG está em cartaz com o espetáculo “Bonita”, encenado pela segunda turma de formandos de 2025. Com apresentações na Funarte/MG, localizado na Rua Januária, número 68, no centro de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, de 29 de janeiro a 09 de fevereiro de 2025, a peça tem entrada franca e promete envolver o público com uma narrativa poética e ficcional sobre a relação entre Maria Bonita, Lampião e o Cangaço.

Dirigida por Adriana Chaves e baseada no texto homônimo da dramaturga Dione Carlos, “Bonita” busca descontruir estereótipos e explorar a dicotomia entre o bem e o mal que envolve essas figuras históricas. A proposta é desvelar um imaginário de memórias culturais coletivas de um Brasil que se constrói a partir do sertão.

“Bonita” traz uma perspectiva sensível, poética e forte sobre o sertão. A escrita contemporânea do texto leva o coletivo a pensar em narrativas performativas para a criação do imaginário dessa história. A turma de formandos vê a linguagem poética do texto como uma oportunidade de criação, ativando a imaginação da memória coletiva e política, lutando contra os estigmas e estereótipos dessas personalidades.

Adriana Chaves explica que, durante o processo de construção da peça, esteve junto aos alunos do segundo ano, instigando reflexões sobre os sertões do Brasil e incentivando a busca por histórias pessoais e memórias familiares.

“Falar sobre memórias familiares é uma forma de nos relacionarmos com o texto ou o personagem que estamos trabalhando, buscando semelhanças ou diferenças com a história”, destaca Adriana.

Para acompanhar a linguagem visual e poética do espetáculo, Anderson Ferreira, responsável pelo cenário, figurino e adereços, escolheu a cor vermelha para contar essa história.

“Geralmente, quando citamos algo relacionado ao sertão, nosso olhar mira para paisagens terrosas, secas, tons de marrom. Então, o vermelho, na totalidade visual do espetáculo, surge como variação do marrom, mas também para romper a ideia de uma representação literal e estereotipada”, comenta Anderson.

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