Músicos da Filarmônica de Minas Gerais se apresentam em Itabirito

Por Redação Agito Mais

Concerto gratuito na Praça do Centenário terá obras de Villa-Lobos, Bernstein, Ary Barroso e outros compositores. Foto ilustrativa de quem vai se apresentar.
Concerto gratuito na Praça do Centenário terá obras de Villa-Lobos, Bernstein, Ary Barroso e outros compositores. Foto = reprodução/divulgação.
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No dia 25 de novembro de 2023, às 20h, a Praça do Centenário, em Itabirito, na região Central de Minas Gerais, receberá um espetáculo musical de alto nível. O Grupo de Metais e Percussão da Filarmônica de Minas Gerais, formado por sete músicos da renomada orquestra mineira, fará uma apresentação com composições originais, arranjos especiais e obras vocais, que contarão com a participação do coral Canarinhos de Itabirito.

O público poderá apreciar obras de diferentes épocas e estilos, que vão desde o clássico brasileiro Villa-Lobos até o popular Ary Barroso e a sua Aquarela do Brasil. Também estarão no programa peças do americano Bernstein, do espanhol Josep Vila i Casañas e de outros compositores que exploraram as sonoridades dos metais e da percussão.

O Grupo de Metais e Percussão da Filarmônica de Minas Gerais é composto pelos músicos Marlon Humphreys-Lima (trompete), Érico Fonseca (trompete), Evgueni Gerassimov (trompa), Mark John Mulley (trombone), Rafael Mendes (tuba), Rafael Alberto (percussão) e Werner Silveira (percussão). Todos eles têm uma trajetória de destaque no cenário musical nacional e internacional, tendo se apresentado com diversas orquestras e solistas, além de terem recebido prêmios e bolsas de estudo.

O concerto em Itabirito faz parte do projeto Música na Cidade, que leva a arte da Filarmônica de Minas Gerais para diferentes municípios do estado. O projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Gerdau, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio: Prefeitura de Itabirito. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo de Minas Gerais, Ministério da Cultura e Governo Federal.

A entrada é gratuita e não é necessário retirar ingresso. A Praça do Centenário fica na Rua Dr. Guilherme, s/n, no Centro de Itabirito. Não perca essa oportunidade de apreciar a música de qualidade em um ambiente agradável e ao ar livre.

Conheça o programa:

  • Fanfarra para um homem comum, de Aaron Copland, é uma obra escrita em 1942, em homenagem aos trabalhadores americanos que lutaram na Segunda Guerra Mundial. A obra é marcada por um tema triunfal e ritmado, que é repetido e variado pelos instrumentos de metal e percussão. A versão que será tocada foi arranjada pelo trompetista Marlon Humphreys-Lima.

 

  • Suíte Pop, de Arthur Frackenpohl, é uma obra divertida e animada, que mistura elementos do jazz, do rock e da música latina. A obra é dividida em quatro movimentos: Blues, Rock, Ballad e Samba. Cada movimento explora as possibilidades sonoras e expressivas dos instrumentos de metal e percussão.

 

  • New Thaan, de Bob Becker, é uma obra inspirada na música clássica indiana, que utiliza um sistema de escalas chamado Thaat. A obra é baseada em um Thaat chamado Kafi, que corresponde à escala dórica ocidental. A obra é construída sobre um ciclo rítmico de 16 tempos, que é subdividido de diferentes formas pelos instrumentos de percussão.

 

  • Laudate Dominum, de Josep Vila i Casañas, é uma obra coral que utiliza o texto do Salmo 117, que louva a Deus e a sua bondade. A obra é escrita em um estilo polifônico, que combina as vozes em harmonia e contraponto. A obra também tem momentos de homofonia, em que as vozes cantam juntas o mesmo ritmo e melodia.

 

  • Bachianas Brasileiras nº 5: Cantilena, de Heitor Villa-Lobos, é uma das obras mais famosas do compositor brasileiro, que faz parte de um conjunto de nove obras inspiradas na música de Johann Sebastian Bach e na música popular brasileira. A obra é originalmente escrita para soprano e oito violoncelos, e tem uma melodia lírica e expressiva, que imita o canto dos pássaros. A versão que será tocada foi arranjada pelo trompetista Marlon Humphreys-Lima.

 

  • Bachianas Brasileiras nº 2: Trenzinho do caipira, de Heitor Villa-Lobos, é outra obra do mesmo conjunto, que retrata o som e o movimento de um trem que atravessa o interior do Brasil. A obra é originalmente escrita para orquestra, e tem um tema principal que é repetido e variado pelos diferentes instrumentos, criando um efeito de imitação e contraste. A versão que será tocada também foi arranjada pelo trompetista Marlon Humphreys-Lima.

 

  • Cage, de Fernando Iazzetta, é uma obra que homenageia o compositor americano John Cage, que foi um dos pioneiros da música experimental e da música aleatória. A obra utiliza objetos sonoros não convencionais, como latas, garrafas, panelas e tampas, que são tocados de forma improvisada pelos músicos, seguindo algumas regras pré-estabelecidas. A obra explora as possibilidades sonoras e rítmicas desses objetos, criando uma música surpreendente e inusitada.

 

  • The Seagul Lullaby, de Eric Whitacre, é uma obra coral que utiliza o texto de um poema de Octavio Paz, que fala sobre o mar, o céu e o sonho. A obra é escrita em um estilo harmônico, que utiliza acordes dissonantes e consonantes, criando uma atmosfera de mistério e beleza. A obra também tem momentos de polirritmia, em que as vozes cantam em ritmos diferentes, criando um efeito de sobreposição e sincronia.

 

  • West Side Story: Suíte, de Leonard Bernstein, é uma obra baseada no musical de mesmo nome, que é uma adaptação moderna da história de Romeu e Julieta, ambientada em Nova York, nos anos 1950. A obra é dividida em cinco partes, que correspondem a algumas das canções mais famosas do musical: Something’s Coming, Maria, America, Somewhere e Tonight. A obra mistura elementos da música clássica, do jazz e da música latina, criando uma música vibrante e emocionante. A versão que será tocada foi arranjada pelo trombonista Roger Harvey.

 

  • Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, é uma das canções mais conhecidas da música popular brasileira, que foi composta em 1939, e que se tornou um símbolo do Brasil no exterior. A canção é um samba-exaltação, que fala sobre as belezas e as riquezas do país, com um ritmo contagiante e uma melodia alegre. A versão que será tocada foi arranjada pelo maestro Duda.

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