Jovem é sequestrada, torturada e queimada viva por dívida com traficantes em BH

Por Redação Agito Mais

Suspeito do crime, que era namorado da vítima, pediu resgate de R$ 30 mil à mãe dela por chamada de vídeo e foi preso com identidades falsas.
Suspeito do crime, que era namorado da vítima, pediu resgate de R$ 30 mil à mãe dela por chamada de vídeo e foi preso com identidades falsas. Foto = reprodução redes sociais.
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Uma história de horror chocou a Região Metropolitana de Belo Horizonte em Minas Gerais, na noite dessa segunda-feira (19 de fevereiro de 2024). Layze Stephanie Gonzaga Ramalho da Silva, de 21 anos, foi sequestrada, torturada, esfaqueada e queimada viva por uma dívida com traficantes de drogas. O principal suspeito do crime é o namorado dela, de 34 anos, que foi preso pela Polícia Militar (PM) junto com uma funcionária de um motel.

Segundo a polícia, o suspeito fez uma chamada de vídeo para a mãe de Layze, exigindo o pagamento de R$ 30 mil para libertar a jovem, que aparecia ao lado dele com vários ferimentos. A mãe da vítima disse aos policiais que a filha tinha envolvimento com o tráfico e que estava devendo R$ 15 mil para bandidos. A família tentou juntar o dinheiro, mas não conseguiu.

O suspeito, que apresentou três identidades falsas e disse ser motorista de aplicativo, negou as acusações e afirmou que apenas entregou Layze aos traficantes do bairro Pindorama, na região Noroeste de BH, para resolver a dívida. Ele disse que namorava a jovem há um mês e que ela mesma ligou para a mãe pedindo ajuda.

Segundo informações da rádio Itatiaia, a polícia, no entanto, desconfia da versão do suspeito, que entrou em contradição várias vezes durante a entrevista à rádio Itatiaia. Ele também não soube explicar por que estava com documentos falsos e por que alugou um carro com a mulher que foi presa com ele. A mulher, que trabalhava em um motel, disse que não tinha nada a ver com o crime e que apenas emprestou a chave PIX para o suspeito.

O corpo de Layze foi encontrado em chamas por um caminhoneiro que passava pela BR-040, em Pedro Leopoldo, na Grande BH. Ele acionou o serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e a polícia, mas a jovem não resistiu e morreu no Hospital João XXIII. Ela teve 90% do corpo queimado e sete facadas pelo corpo. A polícia informou que ela estava desaparecida desde o domingo (11 de fevereiro) de Carnaval e que foi mantida em cárcere privado.

O suspeito do crime é natural do Mato Grosso do Sul e tem passagens por tráfico internacional de drogas. Ele e a mulher presa foram encaminhados para a Delegacia de Plantão de Vespasiano. A polícia segue investigando o caso e procura por outros envolvidos.

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