Escritor itabiritense realiza pesquisa sobre literatura negra

Lourenzo é autor do livro Contistas Contemporâneos 2054 (2025), coautor de Quem Comunica Cresce (2022) e coordenador literário da obra A Arte da Revolução Emocional (2025).

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Estudo conduzido por Lourenzo, jornalista e pesquisador cultural, destaca a representatividade étnico-racial na literatura brasileira contemporânea. Foto — arquivo pessoal.
Estudo conduzido por Lourenzo, jornalista e pesquisador cultural, destaca a representatividade étnico-racial na literatura brasileira contemporânea. Foto — arquivo pessoal.

Nascido em Ouro Preto e atualmente residente em Itabirito, região central de Minas Gerais, o jornalista, escritor e pesquisador cultural Lourenzo acaba de concluir uma amostra de pesquisa independente sobre temáticas étnico-raciais na literatura brasileira, realizada no acervo da Biblioteca Municipal Professor Diaúlas de Azevedo. O trabalho propõe um olhar técnico, sensível e social sobre as produções literárias que abordam o pertencimento negro, o feminismo e a ancestralidade como pilares da arte e da resistência cultural no Brasil.

Reconhecido por sua atuação como jornalista cultural e criador de conteúdo nas redes sociais, Lourenzo vem se consolidando como uma voz representativa da nova geração de comunicadores e escritores mineiros. Autor do livro Contistas Contemporâneos 2054 (2025) e coautor de Quem Comunica Cresce (2022), ele tem contribuído para ampliar o diálogo sobre literatura, identidade e consciência racial.

Mapeamento literário e valorização das vozes negras

A pesquisa, intitulada “Temáticas Étnico-Raciais na Literatura Brasileira”, foi realizada de forma independente, com metodologia bibliográfica e exploratória, e teve como objetivo mapear e analisar obras literárias brasileiras que tratam de questões étnico-raciais. O levantamento abrangeu cerca de 30 obras, entre produções acadêmicas, poéticas e autobiográficas.

Entre os títulos analisados estão Quem tem medo do feminismo negro? (Djamila Ribeiro), Racismo Estrutural (Silvio Almeida), A poesia negra-feminina (Conceição Evaristo, Lívia Natália e Tatiana Nascimento), Na minha pele (Lázaro Ramos) e O negro no Brasil de hoje (Kabengele Munanga e Nilma Lino Gomes).

De acordo com Lourenzo, “a literatura negra é um espelho da sociedade brasileira, um instrumento de resistência e de reconstrução da memória coletiva. Ela reafirma a presença do povo negro na arte, na história e na formação cultural do país”.

Resultados e relevância social

Os resultados da pesquisa apontam para um crescimento expressivo da produção literária negra no Brasil, com obras que dialogam diretamente com temas como antirracismo, feminismo negro e identidade afro-brasileira. O levantamento também evidencia a importância das bibliotecas públicas como espaços de preservação, pesquisa e democratização do acesso ao conhecimento.

Escritor itabiritense realiza pesquisa sobre literatura negra

“Quando um leitor encontra um autor negro em uma prateleira, ele se vê representado e reconhece a pluralidade da nossa cultura”, afirma Lourenzo. “Essa pesquisa é, antes de tudo, um convite para que as instituições e os leitores valorizem essas vozes que constroem o futuro da literatura brasileira.”

A pesquisa foi integralmente documentada e organizada pelo autor, que manifesta interesse em catalogar e registrar o estudo no acervo da Biblioteca Municipal Professor Diaúlas de Azevedo, em Itabirito. O objetivo é contribuir com futuras pesquisas e atividades de letramento racial, fortalecendo o acesso a referências literárias negras e ampliando o diálogo sobre diversidade e identidade na literatura brasileira. Para acompanhar mais sobre o trabalho, projetos e produções do pesquisador, acesse suas redes sociais em @omeninolourenzo.

Sobre o pesquisador

Lourenzo é jornalista, escritor e pesquisador cultural, natural de Ouro Preto (MG) e residente em Itabirito. Atua como repórter, além de ser criador de conteúdo nas redes sociais, onde compartilha reflexões sobre comunicação, literatura e comportamento social. É autor do livro Contistas Contemporâneos 2054 (2025), coautor de Quem Comunica Cresce (2022) e coordenador literário da obra A Arte da Revolução Emocional (2025).

Sua trajetória é marcada pela defesa da comunicação humanizada e da valorização da cultura afro-brasileira, integrando pesquisa acadêmica, criação artística e ativismo intelectual.

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