Na sexta-feira (19 de setembro de 2025), por volta das 21h30, a Polícia Militar foi acionada para atender a um roubo contra uma motorista de aplicativo no bairro Morro Santana, conhecido como Vila Gogô, em Mariana, região central de Minas Gerais.
A vítima relatou que realizava corridas pelo centro da cidade quando recebeu uma solicitação de viagem nas proximidades da Igreja da Sé. O casal embarcou em seu veículo GM/Onix e pediu que o trajeto seguisse até o bairro Morro Santana.
Ao chegarem ao destino, o passageiro que estava no banco traseiro se aproximou e encostou uma arma de fogo na cabeça da motorista, exigindo que ela acessasse o aplicativo bancário. A vítima tentou negociar, oferecendo seu celular, mas o autor insistiu na realização de uma transferência via PIX, utilizando um QR Code.
O Agito Mais apurou com exclusividade que, sob ameaça, a motorista foi obrigada a transferir R$ 1.000,00 para a coautora do crime. Durante toda a ação, o autor permaneceu em contato com a jovem, monitorando a conclusão da transação. Logo após, ele exigiu os dois celulares da vítima e a chave do carro. Com os itens em mãos, o casal fugiu correndo em direção ao interior do bairro.
A motorista conseguiu pedir ajuda a um motorista de ônibus e acionou a Polícia Militar. Com base em informações sobre crimes semelhantes ocorridos recentemente na região, foram apresentadas fotografias de suspeitos à vítima, que reconheceu de forma enfática o indivíduo como autor do roubo.
Diante da identificação, os policiais se deslocaram até o endereço do indivíduo no bairro onde reside, onde também se encontrava sua namorada. Ambos, de 17 anos, negaram envolvimento no crime, mas não conseguiram explicar onde estavam no momento dos fatos.
A vítima reconheceu os autores com clareza, descrevendo tatuagens e características físicas do suspeito, além de destacar que a namorada do autor tinha as unhas pintadas, o que ajudou na identificação.
Durante o registro da ocorrência a mãe da jovem, compareceu ao local bastante exaltada, proferindo ofensas contra os militares. Mesmo após ser orientada a respeitar a área de segurança, ela desobedeceu e, em novo ato de desacato, dirigiu-se ao policial local com palavras de baixo calão. Foi dada voz de prisão à autora, que resistiu ativamente, com empurrões e cusparadas, sendo necessário o uso de técnicas de contenção e algemação.
