Este é um artigo de opinião. Falo aqui não apenas como jornalista do Agito Mais, mas também como morador e profissional da comunicação que acompanhou de perto os movimentos da última Semana de Negócios em Itabirito.
Entre os dias 26 e 29 de agosto, a Praça dos Inconfidentes deixou de ser apenas ponto de passagem para se tornar palco de um verdadeiro ecossistema de possibilidades. Estive presente desde os primeiros momentos da montagem da estrutura até o encerramento das atividades. Foi possível observar a engrenagem invisível por trás do evento: equipes terceirizadas, profissionais da produção, trabalhadores que raramente recebem o devido reconhecimento, mas que são fundamentais para que tudo se erga. Ali, já começavam as primeiras oportunidades, as que surgem nos bastidores.
Chamada de “feira” por tradição, a Semana de Negócios é muito mais que isso. É um espaço onde sonhos se materializam e onde marcas, sejam de grandes empresas ou de pequenos empreendedores, encontram terreno fértil para se posicionar. A pluralidade esteve presente: mais de 100 modelos de negócios deram corpo a experiências únicas, permitindo que o público experimentasse novos sabores, sons, produtos e serviços que, no cotidiano, talvez jamais tivesse acesso.
O aspecto mais notável? A gratuidade. Um evento dessa dimensão, acessível a todos, jovens, adultos, crianças e idosos, é um convite democrático à descoberta. Mas não apenas ao consumo: palestras, rodas de conhecimento e oportunidades educacionais reforçaram o caráter formativo da iniciativa. Em um município em constante busca por diversificar sua economia, esse movimento é crucial.
Aqui está o ponto que merece reflexão crítica: não basta apenas participar da Semana de Negócios, é preciso aproveitá-la com inteligência coletiva. A população precisa valorizar e consumir de forma consciente os produtos e serviços expostos, enquanto os empreendedores devem enxergar o evento não apenas como vitrine, mas como oportunidade de aprender, trocar experiências e se fortalecerem mutuamente. A prosperidade desse tipo de iniciativa depende de um pacto de valorização mútua, público e negócios caminhando lado a lado, em apoio recíproco, para que o impacto não seja passageiro, mas duradouro.
A força da economia não circula sozinha: ela é movida pela inclusão, pela diversidade de vozes e pela abertura para o novo. Se a Semana de Negócios quiser se firmar como um marco de transformação em Itabirito, precisará sustentar essa premissa, de que oportunidade, quando verdadeiramente bem distribuída, é capaz de mudar destinos. Lourenzo, especialista em marketing de influência.
 
				
 
											
 
															 
															 
															 
															