Brasil = Nesta última segunda-feira, 7 de agosto, o Banco Central do Brasil definiu o nome da primeira moeda digital oficial do país, o Drex.
Segundo o BC, a moeda digital poderá ser trocada por papel-moeda e vice-versa, e o acesso a ela será feito por meio de carteiras virtuais em bancos e outras instituições financeiras.
O nome do primo do Pix, como é chamado dentro da instituição, é uma abreviação da expressão digital real x.
Além de não ter remuneração automática, como ocorre com o dinheiro guardado em casa, espera-se que a nova moeda ajude a baratear custos de operações bancárias e aumentar a inclusão dos consumidores no novo mercado financeiro.
O Banco Central ainda apresenta a diferença entre as criptomoedas e o Drex, afirmando que a primeira, funciona como ações na Bolsa de Valores, onde investidores colocam dinheiro à procura de rentabilidade.
Além disso, as criptos apresentam variação de preço a depender da oferta e da demanda. Por exemplo, o valor do bitcoin, uma das moedas virtuais mais populares, caiu quase 4% nos últimos 30 dias. Já o preço do real não tem variação – ou seja, R$ 5 em papel-moeda vão equivaler a 5 drex.
A expectativa é que, até o fim de 2024, o Drex esteja liberado para o público.