Minas Gerais = Na noite desta última sexta-feira, 9 de junho, Rafaela Drumond foi encontrada sem vida pelos pais na cidade de Antônio Carlos no Campo das Vertentes.
A morte chamou atenção para a pressão psicológica sofrida pelos profissionais, já que, após seu falecimento, passaram a circular áudios deixados por ela indicando assédio moral e sexual, sobrecarga de trabalho e ingerência de seus superiores. Ela era lotada na delegacia da cidade de Carandaí.
A irmã de Rafaela, Karoline Drummond, disse que a servidora chegou a tentar uma transferência de cidade, porque não estava mais suportando a perseguição sofrida.
Segundo a mãe de Rafaela, Zuraide Drummond:
“o delegado falava diretamente que não sabia como ela havia passado na Polícia Civil, pois era desequilibrada e louca”.
A Polícia Civil também se pronunciou sobre o caso por meio de uma nota enviada à imprensa dizendo que A PCMG instaurou inquérito policial, com o objetivo de apurar as circunstâncias que permearam os fatos.
O Sindicato dos Escrivães da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindep) informou que cobra das autoridades cabíveis um esclarecimento sobre as denúncias.